São tipos de demências com características próprias, mas que não possuem elementos na pesquisa histopatológicas da doença de Alzheimer.
Temos vários tipos característicos que são:
1- As degenerações lobares frontotemporal
2- A degeneração corticobasal
3- A esclerose lateral amiotrófica associada a demência
4- A gliose subcortical progressiva.
Nas degenerações lobares frontotemporais, incluem a demência semântica e a afasia progressiva primária.
A demência frontotemporal é dominada por alterações de comportamento, enquanto as outras têm na patologia da linguagem sua maior expressão, em um cenário de preservação das demais funções cognitivas.
O que devemos saber sobre o lobo frontal, ou a região pré-frontal?
Esta área está relacionadas com: criatividade, autocontrole, pensamento e interação social.
Sabemos que para a neurologia como para psiquiatria, esta região, causa alterações cognitivas e de comportamento.
Nesta região estão inseridos os sintomas da esquizofrenia e do autismo infantil.
O prejuízo nas funções executivas frontais, sem interferência da condição mórbida que o origina, pode reduzir a habilidade de o indivíduo lidar com sua doença, pode impedi-lo de remanejar ações que digam respeito às limitações que a doença naturalmente impõe, pode dificultar a capacidade inerente ao ser humano de resignificar o mundo a sua volta diante de novos obstáculos e de rendimensionar a própria existência.
Enfim, inibe o exercício pleno da liberdade individual, condicionando o sujeito às limitações ambientais e tornando-o dependente dos outros para manter sua segurança, dignidade e sobrevivência.
Além disso, o comprometimento das funções executivas contribui sobremaneira para a baixa adesão ao tratamento, seja ele medicamentoso ou não.
Sabemos que a delinquencia e outras alterações de comportamento estão associadas ao lobos forntais.
O estudo dos comportamentos repetitivos da demência frontotemporal poderá aprimorar o entendimento da neurobiologia do transtorno obsessivo-compulsivo, a apreciação do comportamento antissocial e da sexualidade, assim como os transtornos da alimentação.
Quais são as características clínicas dessa demência?
1- Se for na área pré-frontal dorsolateral temos:
Perseveração
Dificuldade na mudança de setting
Fluência verbal reduzida
Prejuízo na abstração
Julgamento empobrecido
Planejamento deficitário
Inibição de respostas prejudicada
Recuperação espontânea reduzida
2- Se for na região orbitofrontal temos:
Desinibição
Impulsividade
Sociopatia
Euforia
Inadequação social
3- Se for na região temporoanterior temos:
Hiperoralidade
Ganho de peso
Placidez
Afeto remoto e bizarro
Hipermetamorfose
Anomia semântica
4- Se for na região cingulo anterior temos:
Apatia
Motivação reduzida
Perda de interesse
Além disso de acordo com estudos, 50 % dos casos têm história familiar positiva para a síndrome.
Quais são os quadros clínicos?
1- Sintomas comportamentais: é muito negligenciado pelo médico
2- Alteração de personalidade: um indivíduo previamente reservado e parcimonioso, por ex, pode se tornar arruaceiro e imprudente.
Tanto no comprometimento da área pré frontal como orbitofrontal temos:
A- Em direção a apatia e indiferença (pseudodepressão),
B- Em direção a infantilidade e euforia (pseudopsicopatia), não tem tato e restrições adultas, podendo apresentar de modo rude,irritável, jocoso, hipercinético, promíscuo, sem virtudes sociais.
3- Alterações nos hábitos alimentares
A- Ganho de peso ( 64%), de preferência carboidratos
B- Tudo isso é devido a baixa de serotonina nas regiões temporais anteriores, frontal subcortical.
4- Comportamento sexual:
5- Comportamentos repetitivos
Geralmente atrelado a: rotina rígidas, agitação, ansiedade, compulsão e toc.
6- Síndrome de dependência ambiental, comportamento de utilização e comportamento de imitação
7- Sintomas psicóticos: delírios e alucinações
8- Confabulações:
Termina a primeira parte
A Restauração do caído
Todos aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nehum o lançarei fora
Pedro negou a Jesus e desistiu de ser discípulo, mas Jesus não desistiu dele.
O que Jesus fez irá restaurá-lo?
Tomou a decisão de procurar Pedro, pois a ovelha perdida não volta sozinha.
Aqueles que caem não se restauram sozinhos.
Jesus nos ensina a ir ao encontro deles.
Não é a ovelha ferida que procura o pastor, mas o pastor que vai em busca dela.
Jesus não apenas nos ensinou essa verdade, ele também a praticou.
Em seguida, Jesus tomou a decisão de não esmagar Pedro. Talvez o que Pedro mais esperasse fosse uma reprimenda.
Ele havia prometido ir com Jesus até a morte, mesmo que os outros discípulos o abandonassem.
Pensando ser mais forte, tornou-se mais fraco e se sentia o pior dos homens.
Jesus, então vem para curá-lo e restaurá-lo
Confia sua vida à ele.
Jo 6.37
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