quinta-feira, 29 de junho de 2017

NOVA ABORDAGEM DA DIETA OCIDENTAL NA INFLAMAÇÃO E ALTERAÇÃO DA MICROBIOTA INTESTINAL

A dieta ocidental se caracteriza pelo alto consumo de lipídeos saturados e trans, triglicerídeos, sal refinado, açúcar refinado, ômega-6, o que favorece o risco para as doenças crônicas não transmissíveis, inflamação generalizada das células, como diabetes tipo II, doenças cardiovasculares, doenças degenerativas cerebrais e principalmente a obesidade e o câncer.
Em resumo temos:
os ômegas-6, glúten, que em excesso, contribuem para ativação de receptores do tipo Toll-like, com a liberação dos receptores TLR4 de citocinas pró-inflamatórias que irão inflamar o organismo e principalmente os  intestinos, essas citocinas são: IL-1 (interleucina 1) e TNF-alfa (fator de necrose tumoral alfa).
Já as gorduras saturadas irão agir tanto no receptor Toll-like, liberando as citocinas inflamatórias, quanto na alteração da flora intestinal chamado Disbiose.
O mesmo ocorre com adoçantes artificiais, o açúcar branco, a carne vermelha em excesso, assim como, os fitonutrientes, que estão contaminados com agrotóxicos e defensivos agrícolas e vão ocasionar a Disbiose.
O sal em excesso vai liberar uma citocina inflamatória (IL-17).
O que causa a liberação das citocinas pró-inflamatórias, cria-se no organismo um processo de inflamação crônica que é a principal causa de quase todas as doenças, principalmente infecções gerais e localizadas, assim como a obesidade, doenças degenerativas cerebrais, doenças cardiovasculares e hipertensão arterial, doenças broncorespiratórias, e principalmente a obesidade e o câncer.
Já a Disbiose intestinal, irá causar um aumento das doenças autoimunes, alergia geral, inflamação sistêmica.
No processo inflamatório crônico e de baixo grau como ocorre na obesidade, a elaboração da reposta imune e, consequentemente, o recrutamento das células do sistema imune são requisitos para favorecer de forma patológica a elaboração da resposta inflamatória.
Alguns componentes da dieta parecem favorecer esse processo, entre eles, destaca-se o papel do excesso do consumo de carnes vermelhas, lipídios saturados, alimentos pobres em fibras que além de contribuírem para o aumento da inflamação, podem influenciar a microbiota intestinal, acelerando o processo de Disbiose, ou seja, no desequilíbrio entre colônias de bactérias patogênicas e bactérias benéficas ao nosso organismo.
Os adipócitos (tecido gorduroso que se encontra na obesidade) liberam citocinas inflamatórias, porque têm um papel de glândula endócrina secretante de hormônios, entre elas temos as interleucinas- 1 e 6 (IL-1 e IL-6) e o fator de necrose tumoral (TNF-alfa) sendo que a expressão gênica aumenta conforme ocorre a hipertrofia destas células.
Estudos mais atualizados sugerem que os açúcares simples reduzem os níveis de fagocitose (defesa orgânica) das células  brancas e aumentam o quadro inflamatório, enquanto carboidratos complexos, são capazes de reduzir a inflamação.
O sal por sua vez, adicionado em cada alimento, aumenta a inflamação, assim como a pressão arterial, pela liberação de IL-17 (interleucina -17), está relacionado as doenças autoimunes, tais como tireoidite, artrites e outras.
Vejam vocês, quantas pessoas tomando vários medicamentos para hipertensão arterial, ou na própria doenças autoimune com reposição de hormônios, um simples combate a inflamação solucionaria muitos problemas de anos de tratamento.
Sabemos através de pesquisas atuais, que o consumo de gordura saturada e trans, induz a liberação de prostaglandinas, principalmente da série par como a PGE2 oriundas da biossíntese do ômega-6 .
O excesso de ômega 6 também está associado a resposta imune através dos efeitos sobre receptor do tipo Toll-like, os TLR-4, que ao ser ativado induz a liberação de citocinas pró-inflamatórias ( TNF-alfa, IL-6, IL-1b, IL-12) que são liberadas no cérebro e também em todo o organismo.
Podemos afirmar que a maioria das doenças existentes em nosso século vêm da nossa alimentação pró-inflamatória.
Ao ser sinalizadas, estas citocinas irão atuar via MAP quinase e, por fim podem ativar o fator de transcrição NF-kB relacionado ao câncer e outras doenças  por expressarem mais de 200 genes.
Fim
Dr. Alexandre Machado



As imagens nossa de cada dia:
Uma das imagens comuns que a sociedade faz ou fazia dos seguidores de Jesus, é ¨que somos um grupo que não pode fazer um monte de coisas¨, tais como não bebe, não fuma (graças a Deus), não dançar, reunir com os amigos, não isso e não aquilo etc..
Sabemos que a igreja começou com os apóstolos sem ter tantas doutrinas para seguir.
Estas doutrinas foram impostas durante longo tempo para responder problemas pontuais que iam aparecendo.
A base da fé era nascer de novo e arrependimento dos pecados (batismo), o ter Jesus como Messias e Senhor e a comunhão no corpo de Cristo, através da ceia.
De maneira nenhuma devemos abrir mão das doutrinas que a igreja desenvolveu ao longo de sua caminhada.
Mas o que nos define como cristãos não é a doutrina, mas sim nossa semelhança em ações e pensamentos, como Cristo, quando Ele veio a terra.
Todos os discípulos seguiram os passos do mestre Jesus, devemos fazer o mesmo em retidão, justiça e amor ao próximo.
A doutrina só torna mais claro o nosso alvo, que é Cristo.
Não é a abstinência disso e daquilo que nos aproxima de Deus, mas os nossos atos e pensamentos para com o próximo.
Além disso, não devemos amar ídolos de barros como se fossem verdadeiros deuses do passado.
Nisto temos testemunhas do passado do povo judeu, quando eles em várias ocasiões  abandonaram o Deus vivo de Israel e foram atrás de ídolos pagãos, foram subjugados e viraram escravos.
Caros irmãos não cristãos venham através da leitura da Palavra viver a Paz que Nosso Senhor nos trás nesse tempo de incerteza.





















































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