segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Câncer uma doença malígna, atualmente sem cura total.

Tudo começou com artigo sobre o câncer de John Cairns, 1985, Harvard, um biólogo, sobre o enorme investimento feito inicialmente em 1971 no câncer, mas não haviam resultados clínicos tangíveis.
Cairns começou por revitalizar um antiquado registro existente desde a Segunda Guerra Mundial: o registro de câncer, que consistia de anotações de estatísticas por Estados, e por mortes associadas ao câncer,
Esses registros, escreveu Cairns num artigo para a revista Scientific American, ¨oferecem um quadro bastante preciso da história natural do câncer, ponto de partida necessário para qualquer discussão de tratamento¨, pelo exame minucioso de dias ou semanas e de décadas.
Cairns começou a usar o registro de câncer para calcular o número de vidas salvas pelos avanços terapêuticos em Oncologia desde os anos 1950.
Por ser anterior a 1950 a terapia de cirurgia e radiação foram excluídas.
Dividiu em três categorias:
1ª-Quimioterapia ¨curativa¨- abordagem defendida por Frei e Freireich no ¨NCI ¨e por Einhorn e seus colegas em Indiana.
Pressupondo índices de cura relativamente generosos de cerca de 80% a 90% para os subtipos de câncer curáveis com quimioterapia.
Cairns estimou de 2 mil a 3 mil vidas salvas, no geral, a cada ano- setecentas crianças com leucemia linfoblástica aguda, cerca de mil homens e mulheres com a doença de Hodgkin, trezentos homens com câncer de testículo avançado e de vinte a trinta mulheres com carcinoma (variantes de linfoma não Hodgkin), curáveis com poliquimioterapia.
As 20 mil vidas anualmente em 1986, teriam acrescentado mais de 2 mil vidas, elevando o total para cerca de 5 mil, mas Cairns não incluiu essas curas em sua medição inicial.
2ª-A quimioterapia adjuvante- quimioterapia aplicada depois de cirurgia, como nos estudos clínicos de câncer de mama realizados por Bonadonna e Fisher, que salvava mais de 10 mil vidas anualmente,
3ª- Os exames de Papanicolau e mamografias que detectaram o câncer em estágios iniciais.
Ele estimou por alto que esses exames preveniam adicionalmente de 10 mil a 15 mil mortes associadas ao câncer por ano.
A soma total, falando generosamente, alcançou de 35 mil a 45 mil vidas por ano.
Esse número deveria ser contrastado com a incidência anual de câncer em 1985: 448 novos casos diagnosticados para cada 100 mil americanos, ou cerca de 1 milhão de casos todos os anos- e a mortalidade causada pelo câncer em 1985: 211 mortes para cada 100 mil habitantes, ou 500mil mortes todos os anos.
Em suma, mesmo com estimativas relativamente liberais sobre as vidas salvas, menos de um em vinte pacientes com o diagnóstico de câncer nos EUA e menos de uma em dez do número total de pacientes que morriam de câncer tinham se beneficiado dos avanços em terapia e rastreamento.
Cairns não ficou surpreso com a modéstia do número; a rigor, como ele disse, nenhum epidemiologista de respeito deveria ficar.
Sabemos que a tuberculose que matou muitas pessoas no passado, mesmo antes dos antibióticos, teve  sua queda dada não pelo milagre da Medicina, mas posr:
1- Melhor nutrição da população.
2- Melhores condições de moradia e de saneamento.
3- Melhora nos sistemas de esgoto e ventilação.
Tudo isso junto baixou a mortalidade por tuberculose na Europa e nos EUA.
Por que não há esforço junto à população atual em melhorar a alimentação e o saneamento básico geral em relação ao câncer?
Em maio de 1986, dois colegas epidemiologistas, John e Elaine Smith, Harvard, apresentaram uma análise no New England Journal of Medicine, excluindo as taxas de sobrevida ao longo do tempo que causavam erros sistemáticos.
Eles imaginaram duas aldeias, ambas com taxas de mortalidade por câncer iguais, em ambas tinham moradores acima de 70 anos com câncer, uma taxa de sobrevida de cinco anos depois do diagnóstico, pacientes sobrevivem dez anos depois do diagnóstico e morrem aos oitenta.
Imagine agora, que numa dessas aldeias introduz-se um teste infalível para detectar o câncer mais cedo.
Mas não há nenhuma intervenção cirúrgica disponível, nem mesmo da aldeia que tinha um teste preventivo.
Na aldeia I o câncer é detectado pelo exame preventivo, o câncer agora é detectado aos sessenta anos, e os pacientes morrem aos oitenta anos, ou seja, há uma sobrevida de vinte anos.
Na aldeia 2, sem o exame de prevenção, o câncer é detectado aos setenta e os pacientes morrem aos oitenta, ou seja, uma sobrevida de dez anos.
Apesar disso, a sobrevida ¨maior¨ não é real.
Sem intervenção terapêutica não há sobrevida.
Temos duas assertivas, um país jovem tem menos câncer que um país com cidadãos idosos, acima de 70 anos.
Eles fizeram o ajuste etário.
Para entender o que é ajuste etário, imagine duas populações bem diferentes, uma é majoritariamente formada por homens e mulheres jovens.
A segunda é majoritariamente formada por homens e mulheres mais velhos obviamente apresentam um índice maior de câncer.
Agora, suponha que a normalização da segunda população elimine o desvirtuamento etário.
A primeira população é mantida como referência.
A segunda população é ajustada, a distorção da idade e taxa de mortalidade diminuem proporcionalmente.
As duas populações agora contêm grupos ajustados etariamente idênticos, de homens e mulheres e jovens, e a taxa de mortalidade, consequentemente ajustada, mostram taxas de morte específica por câncer também idênticas.
Bailar e Smith publicaram seu artigo em maio de 1986, abalaram as raízes da Oncologia, não haviam declínio na mortalidade associada ao câncer, mas sim aumento de mortes entre 1962 e 1985, muito devido ao cigarro que atua desde 1950.
Disse ¨ estamos perdendo a guerra contra o câncer, apesar do progresso com relação a várias formas incomuns da doença (como a leucemia infantil e a doença de Hodgkin), dos progressos na paliação e ampliação dos anos de vida produtivos [..], cerca de 35 anos de intensos esforços concentrados sobretudo em melhorar o tratamento devem ser vistos como fracasso¨.
É triste esta constatação desde aquela época até hoje.
Em 1980, o câncer era responsável por 1, 824 milhões de anos perdidos de vida potencial nos EUA, com 65 anos como referência.
Foi contestado por vários médicos cancerologistas, que se importavam mais com os dias de vida e não a cura geral do câncer, o bem estar e o prolongamento de vida eram só dados estatísticos para adquirir mais verbas do governo.
Uma vasta maioria das verbas do instituto, NCI, recebia 80% que eram canalizadas para  estratégias de tratamento do câncer: a pesquisa de prevenção recebia cerca de 20%, em 1992, esse número tinha aumentado para 30% do orçamento de 2 bilhões de dólares do NCI para pesquisa, 600 milhões eram gastos em pesquisas de prevenção.
Em 1974, não se falava em prevenção, a diretoria do NCI e alguns grupos de médicos relacionados diretamente ao tratamento do câncer nunca deram uma ¨ideia¨ pista ou teoria que fosse, sobre prevenção do câncer.
Mas a noção de ¨cura¨ como solução única para o câncer tinha degenerado em dogma esclerosado.
Esta é uma triste história do câncer nos EUA, imaginem no nosso  Brasil, pois além de não ter saneamento básico e condições de moradia e alimentação ao povo, nem uma cultura de prevenção, o câncer mata a maioria dos pacientes, ora imediatamente ora meses e anos após.
Fim
Dr. Alexandre Machado

Para você meditar profundamente:
Em Mateus 6.33 ¨Jesus diz que buscai, pois, em primeiro lugar, o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas¨
Não podemos fazer como alguns irmãos que frequentam a Igreja para pedir dinheiro, posição social elevada e fazer casamento de fachada, buscam a saúde mas não fazem a prevenção, normalmente vemos muitos irmãos na dependência das drogas lícitas para a depressão e ansiedade.
Para Deus agir, temos de entregar nossos problemas a Ele e descansar, confiando em Seu cuidado para conosco.
Outro ponto importante é que Deus nunca afasta-se de nós, filhos da fé.
Em João 14.18 diz o Senhor Jesus ,¨ Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros¨.
Quando depositamos nosso presente e nosso futuro nas mãos do Nosso Senhor, nosso Deus,  encontramos a Paz.



























































































Nenhum comentário:

Postar um comentário

Meu endereço: Av. .N. Senhora de Copacabana, 542 sala 1110, telefones: 21-22357028/ 25493145, Rio de janeiro, Brasil