segunda-feira, 23 de março de 2015

O QUE SABEMOS ATUALMENTE SOBRE A AIDS (SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA).

Foi descrita pela primeira vez em 1981 e o vírus HIV caracterizado poucos anos depois.
A infecção viral produz um defeito adquirido das funções imunes, envolvendo,  especialmente, a imunidade mediada por células.
A infecção inicial é, usualmente, assintomática, mas produz uma doença progressiva, com infecções oportunistas, alguns tipos de câncer, debilidade geral e algumas vezes degeneração do sistema nervoso central (SNC).
As pesquisas com HIV resultaram num estímulo maciço ao investimento e à pesquisa em virologia e a colaboração com imunologistas é uma tentativa para compreender a interação do vírus com o sistema imunológico.
O HIV é um retrovírus na família dos lentivírus, cuja transcriptase reversa permite a síntese de uma cópia de DNA do genoma viral.
A família dos lentivírus é caracterizada por um longo período de latência entre a infecção e o início dos sintomas.
Outros membros da família causam doença neurodegenerativa progressiva em carneiros e cabras.
Uma variante, o HIV-2 é a maior causa da AIDS na África Ocidental.
Os genes estruturais env, gag e pol codificam para as proteínas do envoltório viral, para as proteínas do envoltório central (core) e para a transcriptase reversa respectivamente.
A presença de seis outros genes no HIV é uma característica única entre os retrovírus e incluem genes reguladores, por exemplo o tat, que pode acelerar a replicação do HIV e vif que pode aumentar a infectividade viral.
O que ocorre com a população dos linfócitos T?
São infectadas os CD8+ com diminuição dos CD4+.
Os macrófagos constituem um reservatório de vírus,  e as células infectadas secretam um fator inibidor da interleucina -1 (IL-1), que é uma citocina importante para as resposta proliferativas das células T.
Elevados níveis de IL-6 (interleucina) são encontrados no plasma de indivíduos infectados pelo HIV.
Esta citocina desempenha um papel essencial na diferenciação das célula B ( defesas) secretoras de imunoglobulinas e, portanto, deve ser responsável pela ativação policlonal de células B, encontrada em pacientes com AIDS.
O fator de crescimento transformante beta (TGF-beta) também está aumentado na infecção por HIV.
Trata-se de uma citocina imunossupressora que inibe a função dos linfócitos e desativa macrófagos, contribuindo, assim, para a disfunção imunológica.
Parece provável que a disfunção imunológica resultante da infecção por HIV é uma consequência dos efeitos do vírus, tanto nas células T quanto nas moléculas de MHC classe II expressas nas células apresentadoras de antígeno, tais como macrófagos.
A infecção de células gigantes multinucleadas, no cérebro, a maioria de origem monocitária / macrofágica (micróglia), possivelmente constitui a base dos sintomas neurológicos.
Os sintomas incluem, febre, mialgia, artralgia, letargia, linfadenopatia, faringite, náusea, cefaleia, fotofobia e erupções cutâneas.
Os sintomas que podem aparecer depois de anos são:
1- Infecções oportunistas:  pneumonia por Pneumocistis carinii.
2- Toxoplasmose.
3-Infecções por micobactérias.
4- Herpes simplex.
5- Citomegalovírus.
Com o tempo, o sistema imune torna-se comprometido e, eventualmente, o paciente sucumbe a infecções relacionadas com o HIV, a complicações neoplásicas e neurológicas.
Medidas terapêuticas incluem:
1- Prevenção da entrada do vírus nas células-alvos, usando CD4 recombinante.
2- Interferência com a transcriptase reversa pela zidovudina.
3- Inibidores de proteínas reguladoras como a tat.
4- Interferência terapêutica durante a infecção primária é mais efetiva que mais tarde.
5- Inibidores de proteases que atuam bloqueando a reprodução do HIV.
Não devemos esquecer que o organismo se encontra em um estresse oxidativo, devido ao alto grau de infecção, por isso é necessário uma normalização do excesso de radicais livres, através dos antioxidantes externos, sejam alimentares ou vitaminas.
Como o macrófagos são parasitados, principalmente no cérebro, a micróglia, devemos usar os imunestimuladores de macrófagos.
Além disso, cuidar dos intestinos, onde se produz cerca de 50% dos neurotransmissores cerebrais,  principalmente a melatonina (MLT), o principal antioxidante do organismo.
Sabemos que quando os radicais livres provoca lesões nas células, contamos com os antioxidantes secundários, que combatem essas lesões e impedem a destruição da célula.
As vitaminas, minerais e demais antioxidantes que absorvemos pela alimentação correta e natural, cumprem esse papel.
Se a célula já está destruída pelos radicais livres, devido ao combate aos vírus, o organismo precisa formar substâncias para regenerar a área lesada, são os antioxidantes terciários,
Um exemplo deles são as ¨ Proteínas de choque térmico¨, que atuam quando temos febre, destruindo os radicais livres e impedindo o prosseguimento do processo inflamatório.
Outro exemplo é o que ocorre quando um radical livre consegue alcançar o DNA de uma celular,
É incrível, mas os radicais livres têm esse poder e se não fossem os antioxidantes terciários, como a polissilábica enzima poliadenosina difosfato ribose polimerase, a lesão provocada pelos radicais livres poderia levar a um processo de cancerização ou até mesmo à morte da célula.
Felizmente contamos com os antioxidantes terciários, já que a ação de agentes agressores faz com que soframos cerca de dez mil lesões de DNA a cada dia, imaginem com doenças inflamatória crônica dentro do organismo.

Dr. Alexandre Machado.


No Salmo 23.4 diz¨ Ainda que  ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e teu cajado me consolam¨.
Temos circunstâncias de vida que passamos, somente  o poder do Senhor nos consola e nos dá força para seguir em frente.
Quando o poder humano termina, ai vem o poder do nosso Deus.
Mudanças repentinas e inesperadas na vida e a antecipação de um futuro incerto podem nos deixar paralisados pela dúvida e medo.
Estas situações roubam nossa paz e sufocam nossa alegria.
No entanto, temos um antídoto.
A paz e o conforto até mesmo a alegria, voltarão quando nos lembramos de que somos as ovelhas do bom pastor , Jesus Cristo.
Optemos por confiar no divino cuidado e sabedoria de nosso grande pastor.