terça-feira, 22 de outubro de 2013

A Nutrição no Judô

O Judô foi estabelecido em 1882, no Japão pelo Dr. Jigoro Kano, mas difundiu-se mundialmente após a Segunda guerra Mundial, e hoje é modalidade de luta oriental mais praticada no Brasil.
O Judô é um esporte que requer considerável condicionamento físico, pois apresenta alternância de movimento intermitentes e curtos de alta intensidade.
A luta tem duração de 5 minutos, na qual o atleta permanece em pé, com o objetivo de proteção, ou no solo, para estrangulamento, chaves de articulações e imobilizações.
Como outros esportes de luta, o Judô se caracteriza como um esporte de alta intensidade e curta duração.
Os adversários são classificados por peso, numa tentativa de igualar a força e a potência muscular, e suas habilidades individuais representam fatores determinantes para o sucesso.
O sucesso dos judocas em torneios depende do elevado nível técnico e tático, tendo como suporte a resistência aeróbica, a potência e capacidade anaeróbica, a força e a flexibilidade.
O atleta de judô precisa ter um bom sistema glicolítico e uma produção de energia adequada para sustentar um bom desempenho durante o período de luta.
Durante a luta de judô, a depleção de glicogênio ocorre mais intensamente nas fibras do tipo II, as quais são ativadas nas atividades explosivas e em contrações musculares vigorosas, que dependem quase que inteiramente do metabolismo anaeróbico para transferência de energia.
Essas fibras desempenham papel importante no processo de instalação da fadiga em esporte de alta intensidade.
As contrações musculares ocorrem a partir da conversão de energia química estocada no corpo humano em energia mecânica da ação muscular.
Para que esse movimento possa ocorrer, existe a quebra de adenosina trifosfato (ATP), a qual possibilita o fornecimento de energia.
Em função do estoque de ATP prontamente disponíveis para a realização de exercícios serem bastante limitados, o metabolismo humano possui algumas formas de ressíntese de ATP, como a sistema creatina fosfato (CP), o sistema glicolítico e o sistema oxidativo.
Durante um exercício de alta intensidade e curta duração, como judô, os principais caminhos para ressíntese de ATP são a quebra de creatino- fosfato (CP) e a degradação de glicogênio muscular para ácido láctico, existindo a prevalência do sistema glicolítico
A redução da creatina-fosfato, da disponibilidade de glicogênio, contribui para o declínio da produção energética anaeróbica e da performance.
Durante o exercício, o glicogênio muscular é o principal responsável pelo suprimento de glicose para os músculos ativos nos quais está armazenados.
Além disso, no fígado, o glicogênio é transformado novamente em glicose, sob controle da enzima fosfatase específica, e transportado no sangue para ser utilizado pelos músculos ativos.
Quando o glicogênio hepático e muscular são depletados pela restrição dietética ou pelo exercício extenuante, a síntese de glicose a partir dos compostos estruturais de outros nutrientes, principalmente das proteínas, aumenta através das vias metabólicas gliconeogênicas.

O que deve ser feito para preservar a massa magra e as reservas de glicogênio muscular?
1- Planejamento  alimentar para diferentes situações
2- Redução programada de peso
3- Estratégias de hidratação
4- Suplementação dietética
5- Nutrição adequada
Todos os atletas deveriam conhecer estas técnicas alimentares para que sua performance aumente em dobro.
Dr. Alexandre Machado
Em Mateus 11.25-30: Jesus disse: Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviareis
Somos- Te gratos, querido e poderoso DEUS, porque nos enviaste a Jesus, vimos a Ele e aceitamos em nossos corações. Graças Te damos pela paz e pela liberdade que Ele nos dá.

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