sexta-feira, 8 de junho de 2012

Demências do tipo não ALZHEIMER

São tipos de demências com características próprias, mas que não possuem elementos na pesquisa histopatológicas da doença de Alzheimer.
Temos vários tipos característicos que são:
1- As degenerações lobares frontotemporal
2- A degeneração corticobasal
3- A esclerose lateral amiotrófica associada a demência
4- A gliose subcortical progressiva.
Nas degenerações lobares frontotemporais, incluem a demência semântica e a afasia progressiva primária.
A demência frontotemporal é dominada por alterações de comportamento, enquanto as outras têm na patologia da linguagem sua maior expressão, em um cenário de preservação das demais funções cognitivas.
O que devemos saber sobre o lobo frontal, ou a região pré-frontal?
Esta área está relacionadas com: criatividade, autocontrole, pensamento e interação social.
Sabemos que para a neurologia como para psiquiatria, esta região, causa alterações cognitivas e de comportamento.
Nesta região estão inseridos os sintomas da esquizofrenia e do autismo infantil.
O prejuízo nas funções executivas frontais, sem interferência da condição mórbida que o origina, pode reduzir a habilidade de o indivíduo lidar com sua doença, pode impedi-lo de remanejar ações que digam respeito às limitações que a doença naturalmente impõe, pode dificultar a capacidade inerente ao ser humano de resignificar o mundo a sua volta diante de novos obstáculos e de rendimensionar a própria existência.
Enfim, inibe o exercício pleno da liberdade individual, condicionando o sujeito às limitações ambientais e tornando-o dependente dos outros para manter sua segurança, dignidade e sobrevivência.
Além disso, o comprometimento das funções executivas contribui sobremaneira para a baixa adesão ao tratamento, seja ele medicamentoso ou não.
Sabemos que a delinquencia e outras alterações de comportamento estão associadas ao lobos forntais.
O  estudo dos comportamentos repetitivos da demência frontotemporal poderá aprimorar o entendimento da neurobiologia do transtorno obsessivo-compulsivo, a apreciação do comportamento antissocial e da sexualidade, assim como os transtornos da alimentação.
Quais são as características clínicas dessa demência?
1- Se for na área pré-frontal dorsolateral temos:
Perseveração
Dificuldade na mudança de setting
Fluência verbal reduzida
Prejuízo na abstração
Julgamento empobrecido
Planejamento deficitário
Inibição de respostas prejudicada
Recuperação espontânea reduzida
2- Se for na região orbitofrontal temos:
Desinibição
Impulsividade
Sociopatia
Euforia
Inadequação social
3- Se for na região temporoanterior temos:
Hiperoralidade
Ganho de peso
Placidez
Afeto remoto e bizarro
Hipermetamorfose
Anomia semântica
4- Se for na região cingulo anterior temos:
Apatia
Motivação reduzida
Perda de interesse
Além disso de acordo com estudos, 50 % dos casos têm história familiar positiva para a síndrome.
Quais são os quadros clínicos?
1- Sintomas comportamentais: é muito negligenciado pelo médico
2- Alteração de personalidade: um indivíduo previamente reservado e parcimonioso, por ex, pode se tornar arruaceiro e imprudente.
Tanto no comprometimento da área pré frontal como orbitofrontal temos:
A- Em direção a apatia e indiferença (pseudodepressão),
B- Em direção a infantilidade e euforia (pseudopsicopatia), não tem tato e restrições adultas, podendo apresentar de modo rude,irritável, jocoso, hipercinético, promíscuo, sem virtudes sociais.
3- Alterações nos hábitos alimentares
A- Ganho de peso ( 64%), de preferência carboidratos
B- Tudo isso é devido a baixa de serotonina nas regiões temporais anteriores,  frontal subcortical.
4- Comportamento sexual:
5- Comportamentos repetitivos
Geralmente atrelado a: rotina rígidas, agitação, ansiedade, compulsão e toc.
6- Síndrome de dependência ambiental, comportamento de utilização e comportamento de imitação
7- Sintomas psicóticos: delírios e alucinações
8- Confabulações:
Termina a primeira parte
A Restauração do caído
Todos aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nehum o lançarei fora
Pedro negou a Jesus e desistiu de ser discípulo, mas Jesus não desistiu dele.
O que Jesus fez irá restaurá-lo?
Tomou a decisão de procurar Pedro, pois a ovelha perdida não volta sozinha.
Aqueles que caem não se restauram sozinhos.
Jesus nos ensina a ir ao encontro deles.
Não é a ovelha ferida que procura o pastor, mas o pastor que vai em busca dela.
Jesus não apenas nos ensinou essa verdade, ele também a praticou.
Em seguida, Jesus tomou a decisão de não esmagar Pedro. Talvez o que Pedro mais esperasse fosse uma reprimenda.
Ele havia prometido ir com Jesus até a morte, mesmo que os outros discípulos o abandonassem.
Pensando ser mais forte, tornou-se mais fraco e se sentia o pior dos homens.
Jesus, então vem para curá-lo e  restaurá-lo
Confia sua vida à ele.
Jo 6.37