sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A NECESSIDADE DA PLASTICIDADE DO SISTEMA NERVOSO

Normalmente, acreditamos que um organismo doente é mal adaptado, incapaz de se relacionar com seu meio.
Ou seja, a saúde aparece como um modo de adaptação às determinações normativas do ambiente.
Estas versões são usadas por várias escolas de psicologia e até da medicina.
Na verdade, um organismo doente é aquele completamente adaptado a seu meio.
Por isso, ele não suporta nenhuma modificação, ele a vivencia necessariamente como  catástrofe.
Na defesa e sua rigidez e fixidez, erguem-se fronteiras e limites que não podem, em momento algum, ser transpostos.
Já uma vida saudável é  aquela não completamente adaptada, por isso, mas flexível e capaz de relacionar-se às mudanças.
Ela é capaz de acolher o que ainda desconhece produzindo novas normas e valores que,  mostrando-se mais produtivos do que as anteriores, indicarão caminhos inadequados para o desenvolvimento.
Sabemos que a plasticidade do organismo, principalmente do sistema nervoso central, ocorre, além dos fatores genéticos, ela não ocorre somente durante o período crítico.
A modulação ocorre, pelo fator hormonal e outras substãncias endógenas, tais como:
1- O Oxigênio (O2).
2- O CO2
3- a Glicose
4- O Ph sanguíneo
5- A ação dos hormônios
6- O estado metabólico
7- A alimentação diária
8- O estresse psicossocial
9- O estresse oxidativo (excesso de Radicais Livres).
Em relação a alimentação é atualmente o fator mais importante na manutenção da saúde e da vida.
Devemos manter um hábito de vida saudável, sem o cigarro e o álcool, principalmente.
Um fator  muito importante, nos dia de hoje, é o abuso de medicamentos para todos os fins.
Quanto a plasticidade do sistema nervoso, temos a área pré-frontal, relacionada com a memória e a função cognitiva.
Já o neocortex posui representações topograficamente organizados para os sentidos, formando mapas sensoriais (retinotopia, para o sistema visual;tonotopia, para o sistema auditivo; somatotopia. para o sistema somatossensorial).
Esses mapas são adaptados para refletir as experiências sensoriais, e são específicos para cada um destes sistemas, e as vias que conduzem as informações percebidas a partir do ambiente até o cérebro são independentes.
As modificações plasticas podem ocorrer nos:
1- Nos axônios
2- Nos dendritos
3- Na estruturas mais diminutas, tais como, sinapses e nos receptores.
Estudos de proteômica, indicam que diversas proteínas envolvidas no metabolismo celular, citoesqueleto e atividades mitocondrial, além de enzimas relacionadas à síntese de neurotransmissores, têm sua expressão modificada após eventos de plasticidade, por ex, lesão ( aterosclerose) e tramas vários, bem como a depressão de longa duração etc
Devemos saber, o compartimentalizar o Ca++ e devido ao seu pequeno tamanho, as espinhas dendríticas podem  restringir a dinâmica desse íon a uma área diretamente próxima à sinapses.
A depressão de longa duração, altera os mecanismos da potenciação de longa duração, isto é, transmissão sináptica excitatória do encéfalo de mamíferos.
Novas evidências agora sugerem que os mecanismos da potenciação de longa duração, junto com a depressão de longa duração, também contribuem para a plasticidade dependente de experiência sensorial durante o desenvolvimento, a aprendizagem e memória, dependência química e distúrbios neurológicos, tais como retardamento mental e doenças de alzheimer, bem como o parkinson.
Fim.

 
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